sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Vocalista do Linkin Park conta como foi participar de Jogos Mortais - O Final

A série Jogos Mortais, que está chegando ao fim com o lançamento de Jogos Mortais - O Final, conta com uma participação inusitada em seu último filme. Chester Bennington, vocalista da banda de rock americana Linkin Park, assume um personagem no longa. Em entrevista à MTV News, Bennington falou sobre o processo de participação.

Fã confesso dos filmes, o vocalista explicou que o encontro aconteceu devido a Mark Burg , produtor da franquia, ser vizinho a um dos integrantes da banda. Dessa forma, Burg ficou sabendo de seu fã ilustre e pode organizar esta participação.


"Eu estava gravando e minha mulher estava assistindo. Em determinado momento, ela quase vomitou, então eu pensei que devíamos estar fazendo algo certo", afirmou o entusiasmado Bennington.

Jogos Mortais - O Final
Jogos Mortais - O Final chega ao cinema no dia 5 de novembro de 2010

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Vocalista dos Linkin Park participa no filme «Saw 3D»

Chester Bennington, um dos vocalistas dos Linkin Park, participa no novo filme da saga de terror «Saw», que será exibido em 3D. Numa entrevista concedida à agência Reuters, o músico revelou ser um grande fã deste género de filmes.
«Não posso falar muito sobre a cena [em que apareço], mas foi muito divertido fazê-la. Passei sete a oito horas por dia a entrar e sair da maquilhagem», recordou o líder da banda norte-americana, preferindo não revelar pormenores. 

CINEMA - Chester Bennington mortal

(BR Press) - Vocalista do Linkin Park integra elenco de Jogos Mortais - O Final e admite que companheiros de banda riem dele por ser tão fanático pela franquia.
(BR_  Press) - O vocalista do Linkin Park, Chester Bennington embarcou novamente na carreira de ator ao integrar o elenco de Jogos Mortais - O Final - antes, havia feito "pontas" em Adrenalina (2006) e Adrenalina 2: Alta Voltagem -, franquia que tradicionalmente estreia nos EUA durante o Halloween. 
O cantor, fã confesso da saga de terror, gravou sua participação no drama psicológico do assassino Jigsaw, que escolhe suas vítimas e as prende em máquinas capazes de matá-las, em quatro dias.
"Passei de sete a oito horas diárias colocando e tirando a maquiagem", brinca Bennington, que disse à Reuters ter se divertido bastante durante as filmagens. 

Armadilhas 

"O que faz essa armadilha particular é sua complexidade. Há diversas pessoas envolvidas, o que não é comum para Jigsaw", adianta. O músico também confessa ter sofrido com as piadas de seus companheiros de banda, por ter parado no meio da turnê para ir ao cinema assistir a um dos filmes da franquia. "Eles riram de mim, porque eu e minha mulher somos muito entusiasmados", comenta. 
 O convite para atuar na sequência veio após o produtor do filme, Mark Burg, se mudar para a vizinhança dos integrantes do Linkin Park. Mas quanto a seguir carreira de ator, Chester Bennington, que já se dedicou ao teatro, afirma achar mais "excitante" escrever e cantar. 

O músico disponibilizou Condemned, canção de seu projeto paralelo Dead by Sunrise, para a trilha do filme.

“Meus termômetros são os shows ao vivo”


Entrevista com Chester Bennington, vocalista do Linkin Park
 


Entrevista com Chester Bennington, vocalista do Linkin Park
 

A banda norte-americana chega pela primeira vez à América Do Sul para realizar shows em Buenos Aires, Santiago do Chile e São Paulo. Antes de sair de Los Angeles rumo ao sul, Chester Bennington falou por telefone com a gente sobre o concurso que a banda realizou aqui no Myspace, sua relação com o site, sobre o novo disco “A Thousand Suns” e sobre a turnê.

- Como foi a experiência de realizar o concurso “Featuring you” no Myspace?
- Foi muito legal, muito interessante. Para nós, é muito importante cuidar da nossa música e até agora não tínhamos permitido que ninguém colaborasse com a gente. Nunca tínhamos feito isso, foi a primeira vez. Quando chegou a proposta de fazer um concurso no qual os admiradores pudessem criar uma versão da música “The Catalyst” dissemos: “Não, é ridículo!”. Mas pensamos um pouco e começamos a gostar da idéia. A gente se colocou na situação e pensamos: “O que poderia acontecer de pior?”, e a resposta foi “Que não gostássemos de  nenhuma versão”. Mas foi absolutamente louco o que saiu. Tivemos uma experiência assombrosa. Entregamos às pessoas fragmentos da música, sem que tivessem escutado a versão inteira e tudo o que recebemos foi muito bom. Escutamos versões muito loucas, algumas muito pegajosas, outras um tanto pop… tudo foi muito bom.



- E a versão ganhadora, do usuário polonês No Brain, os surpreendeu mais ainda…
- Foi assombroso. Ele fez o upload no Myspace de uma versão tão impressionante… foi como se tivesse escutado o disco antes de fazê-la, coisa que não aconteceu. Sentimos que o No Brain estava alinhado com o que tínhamos imaginado para o nosso novo disco, “A Thousand Suns”, mesmo não o conhecendo. Foi muito surpreendente. Depois, lhe demos liberdade para trabalhar… sabíamos que tudo o que fizesse ia soar bem no disco.

- E o que vão fazer com o material que receberam?
- A versão do No Brain está disponível em todos os discos e as que chegaram ao Top 3 fazem parte do Bonus Track, disponível na versão norte-americana do álbum.

- Temos uma sensação que o Linkin Park tem uma relação muito estreita com Internet…
- É que este tipo de coisas é genial. Permitir que alguém entrasse no nosso mundo foi uma grande experiência. De fato, incentivaríamos outras bandas que tentassem. Foi grande, não só para nós, mas também para os admiradores. Aproveitamos muito o processo, foi uma maneira que os admiradores tiveram de se conectarem de outra forma com a gente e que tivessem a oportunidade de fazer parte do nosso processo criativo.

- Mas a relação com a internet no começo foi estranha… é verdade que tiveram que trocar o nome da banda porque o domínio do site que queriam era muito caro?
- Verdade. Primeiro, a gente ia ter o mesmo nome de um parque em Santa Mônica, o Lincoln Park, mas quando fomos comprar o domínio, ficou muito caro. Então mudamos para Linkin Park e só nos custou 15 dólares… e foi para sempre. É mais legal e muito mais barato.

- Vocês afirmaram que no álbum “A Thousand Suns”, vocês tentaram não ser previsíveis. Como uma banda tão famosa consegue evitar ser, justamente, previsível?
- Há um ponto de reflexão, ainda mais quando falamos de uma banda tão bem-sucedida quanto a nossa, que parece que as pessoas que escutam nossos discos, querem sempre escutar a mesma coisa. Quando tanta gente gostou do primeiro disco (“Hybrid Theory” vendeu mais de 30 milhões de cópias no mundo), fica difícil negar o que eles querem ouvir. Mas eu, como artista, não quero pintar o mesmo quadro várias vezes. É uma luta decidir o que fazer, mas também é fato que nunca vamos conseguir agradar à todos. Se tocar sempre o mesmo, alguns não vão gostar; se mudar, muito outros vão ficar desiludidos. Por isso, o mais autêntico - e o que decidimos - é fazer a música que mais vai nos deixar feliz. Quando entramos no estúdio para gravar esse disco, sentamos os cinco e dissemos: “Vamos fazer música que nos agrade” e ficamos felizes gravando este álbum

- Então, “A Thousand Suns”, é para vocês um disco diferente…
- Quando fizemos “Minutes to Midnight”, gostamos do que saiu, mas acho que dessa vez ficou melhor. Acho que este álbum é o mais lindo de todos; é de longe, o disco com músicas de melhor qualidade que fizemos até agora. Não estou dizendo que nos outros discos tenha algo ruim, só que esse álbum -como um todo- é o melhor. Fizemos bem nosso trabalho; o desafio será que nossos admiradores gostem logo de primeira. Sentimos que os fanáticos mais ferventes aprovam o fato de não fazemos sempre o mesmo e tentarmos fazer músicas novas cada vez que lançamos um álbum. O desafio são esses fãs que escutam nossos discos e, por não ser o que estavam esperando, gostem tanto quanto os outros.

- O Linkin Park tem dezenas de músicas à venda e nas primeiras posições dos rankings, como planejam essas estatísticas na hora de começar a trabalhar em discos novos?
- Nunca penso “sou imbatível”… nenhum de nós pensa assim. Não levamos a vida carregando nossos Grammys para que todos vejam. Nossa banda foi muito criticada no começo, por isso, deixei de ler as críticas dos nossos discos e deixei de escutar a imprensa. No meu caso, meus termômetros são os shows ao vivo. Uso os concertos como referência. Quando você sobe ao palco e há milhares de pessoas cantando suas canções apaixonadamente, você sabe que quando tocar de novo, eles vão curtir. Cada ano que saímos em turnê, nós vemos mais e mais pessoas… esse é o verdadeiro recorde.

- Então agora, vão poder testar os admiradores da Argentina,  Chile. Depois que 14 anos de banda, é a primeira vez que chegam à América do Sul…
- É excitante. Estou muito contente e gostaria de poder tocar aí mais vezes. Estar em uma banda tão bem-sucedida como a nossa fica mais fácil de perceber o quanto o mundo é um lugar muito, mas muito grande. É fácil ter contato com os fãs quando se faz shows pela Califórnia… dá para cobrir totalmente. Mas ir à Austrália, à Ásia, à África… agora à América Do Sul é impressionante. O tempo todo, os fãs pedem para nos apresentarmos em lugares diferentes e é muito difícil planejar porque nunca conseguimos cobrir os destinos que queremos. Por enquanto, estamos muito contentes de chegar pela primeira vez à Argentina, ao Chile e ao Brasil... E esperamos voltar.
(Nota da Redação: Essa é a segunda vez do grupo no Brasil)